Segundo enfermeira, os bonecos ajudam a melhorar as frequências respiratória e cardíaca, desenvolvimento cognitivo e outros benefícios (Foto: Reprodução/TV Subaé)
Joelma Moura, enfermeira da unidade, explica que, apesar de não existir comprovação científica, o polvo na incubadora faz com que o bebê sinta como se tivesse na barriga da mãe.
“Os relatos são baseados em evidências. Os aspectos que melhoram são as frequências respiratória e cardíaca, o desenvolvimento cognitivo, além de alimentar o vínculo afetivo com a mãe, até porque os tentáculos reportam ao ambiente uterino”, disse Joelma.
Os bonecos possuem uma medida padrão de 10 cm de cabeça e tentáculos de 22 cm. Ao todo, 12 mães e funcionárias voluntárias confeccionam os bichinhos.
Internada há 90 dias junto com o filho que nasceu de sete meses, Luciana Ferreira é uma dessas voluntárias. “É uma distração do tempo que eu estou aqui”, conta.
(Foto: Reprodução/TV Subaé)
A presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, revela o desejo de fazer com que o projeto não seja interrompido. “O Polvo Amigo é um projeto piloto que queremos reforçar para que se torne contínuo na unidade, analisando as melhoras desses bebês mensalmente”, comenta ela.
Pai de Maria Eduarda, uma das prematuras internadas no hospital, Elder Silva conta que percebeu que a menina gostou do bichinho. Segundo ele, logo que as enfermeiras colocaram o polvo na incubadora, a bebê se agarrou a ele. “Ela pega, joga para o lado e para o outro, segura. Graças a Deus, ela está se sentindo bem confortável", disse. As informações são do G1 BA.
0 Comentários
Os comentários não representam a opinião deste site; a responsabilidade é do autor da mensagem.