Material para tratamento de pessoas com diabetes está em falta em Petrolina (PE)

(Reprodução / TV Grande Rio)


A falta nos de seringas e de fitas para o controle das pessoas que têm diabetes ainda é contínua nos postos de saúde de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O problema, que não é novo, tem prejudicado quem tem a doença e precisa do material fornecido pela Secretaria de Saúde. Segundo alguns diabéticos, tem material que está em falta desde dezembro do ano passado.

A reclamação é que nos postos de saúde, quando não falta insulina, falta seringa, ou mesmo, fita para controle da glicemia. A professora, Célia Dias, tem diabetes há 11 anos e usa insulina, que estava em falta e chegou este mês no posto. Como rotina, foi novamente ao posto de saúde para buscar o insumo que utiliza durante 30 dias. Ela até conseguiu pegar a insulina, mas encontrou outro problema: a falta de fitas para medir a glicemia e também de seringas. “Eu compro um pouco e reutilizo várias vezes a mesma seringa, porque é caro”, disse a professora.

Outra dificuldade enfrentada por quem tem diabetes em Petrolina é a descentralização dos locais de entrega da insulina e dos materiais. A insulina e as seringas são entregues no posto de saúde. Já as fitas, usadas para medir a glicemia são entregues na farmácia da família.

No mês passado, quando a Secretaria de Saúde foi procurada por causa da falta dos materiais e do insumo, a informação era de que as fitas glicêmicas seriam disponibilizadas no início do mês de abril e as seringas só aguardavam a entrega. Porém, de acordo com a presidente da Associação dos Diabéticos do Vale do São Francisco, Antonise Coelho, a situação não mudou até o momento. “Tivemos com a secretária de saúde para colocar para ela a necessidade desses insumos estarem na rede. Então a gente vai acompanhar”, disse Antonise Coelho.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que já foi realizada a compra das fitas glicêmicas e que este material deverá chegar na próxima terça-feira (18). Com relação às seringas, a Secretaria afirmou que a compra vai ser feita. Sobre a distribuição dos insumos, a Secretaria de Saúde explicou que a quantidade de fitas utilizadas em Petrolina é grande, por isso, é necessário um controle interno rigoroso. Assim, não é possível disponibilizar todo o material nas unidades básicas de saúde. Informações do G1 Petrolina.

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