Conheça histórias de mulheres que cumprem o importante papel de 'mães do coração' em Petrolina (PE)


Mãe do coração cria os netos e uma filha (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)



Neste domingo (14) comemora-se o Dia das Mães. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, existem muitas mulheres que não geraram filhos, mas que cumprem o importante papel de 'mães do coração'. Madrinhas, tias, avós e mães adotivas falam um pouco do amor incondicional que sentem e da felicidade que não é medida apenas por um vínculo genético.

A lavadeira Temísia Santos de Jesus é uma dessas mãezonas. Se o sofá da casa dela representasse o seu coração estaria transbordando de filhos, porque atualmente ela abriga sete filhos na sua residência: a Márcia, Beatriz, José Henrique, Brenda, Luis Carlos, Moisés e o pequeno João Marcelo.

Dos sete, apenas a Márcia foi gerada pela Temísia, os outros seis, na verdade, são netos. Mas ela faz questão de ser chamada de mãe por todos eles. “Primeiro é uma honra ser mãe deles, porque a gente ama mais os netos do que os próprios filhos, agente chega até brigar com os filhos por causa dos netos. Aí elas costumam dizer que eu estou abestalhando os netos, mas na verdade não é, é um amor diferente, nhão tem como explicar, não tem explicação. Não sei se toda avó, sente dessa forma que eu sinto, mas é muito gostoso e a responsabilidade eu sinto que é maior”.

Com o esposo Antônio Carlos, Temísia ajuda a criar o filho de Márcia, José Henrique e os outros cinco da filha mais velha, esmo com o trabalhão que dá, ela não abre mão de cuidar das crianças. “No geral a bagunça fica feia aqui. Na tarde, por exemplo, a gente gosta de dormir à tarde. Então tem que colocar todos eles para dormir, porque se você não colocar para dormir, você também não dorme. A briga fica no computador, porque um estava primeiro, fica aquela briguinha de menino mesmo. Eu acho normal, porque toda casa que eu entro tem essa confusão. A família é funcional está tudo certo então”.

Mãe adotiva sempre mostrou amor incondicional pela filha (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

Outra família, o sofá da casa não é fica lotado, mas o coração da mãe Ana Balbina não cabe de tanto amor pela filha Ana Carolina. Assim que casou, ela e o esposo descobriram que não poderiam ter filhos, mas adotaram em 11 de junho Ana assim que nasceu.

Ana balbina passou nove meses preparando o enxoval, esperando pela filha. Ela veio para família com apenas três dias de nascida e encheu a casa de alegria.”Como eu já sabia que eu não ia ter filho, e mesmo antes eu dizia que se eu não tivesse filho de barriga eu ia adotar. Aí eu me preparei como se eu estivesse grávida, eu fiz enxoval, quando já estava já nos nove meses, foi que começou a ter ideia de criança e veio mais uns dois que não deram certo e ela apareceu”, conta.

Ana carolina descobriu, ainda pequena, que era filha adotiva. “Não teve um dia D , não teve um momento que eles sentaram comigo que eles sentaram comigo e falaram sobre adoção. Foi um processo muito natural, eu soube sempre desde de pequenininha e ela sempre quando me falava dizia que eu tinha muita sorte, você tem três mães, a mãe do coração que sou eu, a mãe da barriga e nossa senhora”, explica a administradora.

As duas tem uma relação de amizade viajam juntas, são confidentes e agora o amor só cresce, porque Ana Carolina está grávida de uma princesinha, que vai se chamar Sofia. “Mais amor eu sinto, mais admiração, porque agora que a gente começa a ter a sensação e entender tanta coisa. Antes a gente, mas porque faz isso, porque briga, pega no pé, mas agora a gente entende que é um amor que não se mede. Minha filha eu vou criar, mas quero que minha mãe me dê muita orientação”.

sAna Balbina disse que o nascimento da vida traz a continuação da vida. “Se ser mãe já foi emocionante, imagine ser avó. Então, eu recebi a notícia dela grávida na maior felicidade, porque a gente já esperava. Então eu acho que a chegada de Sophia para mim e para o pai dela é uma continuação da vida, com felicidade é vendo a vida colorida”. Informações do G1 Petrolina.

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