Com a eliminação de pontos de esgoto que caíam no rio, pela Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Mobilidade (SEINFRAHM) em parceria com a Compesa, e a remoção de boa parte das baronesas acumuladas às margens do São Francisco, o oxigênio diluído na água passou de 1,3 mg/L para 8,1 mg/L. Um aumento significativo que ultrapassa os 500% e que supera o recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) para um corpo de água doce de classe 1 que é 6,0 mg/L. Além disso, também houve avanço em outros aspectos da água, como turbidez, transparência, pH, salinidade, além da presença de nitratos provenientes de esgoto.
De acordo com o Gerente de Projetos da AMMA, Victor Flores, esses indicadores revelam que mesmo em pouco tempo, o trabalho de recuperação do rio está dando certo. “Nós ficamos muito felizes com os resultados dos estudos que são monitorados desde janeiro. Isso mostra a importância do que estamos fazendo e ao mesmo tempo reforça o compromisso assumido pelo prefeito Miguel Coelho para que, finalmente, o poder público possa tratar o rio São Francisco como ele merece. Ainda há muito a ser feito e o trabalho deve e precisa continuar com a mesma força que teve até agora”, destaca Flores.
PEIXAMENTO
Outro ponto positivo do resultado do estudo da qualidade da água do São Francisco é que agora os ambientalistas da CODEVASF têm a segurança científica para poder realizar um peixamento no rio. A ação está marcada para 05 de junho, data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, e será mais um marco da recuperação do Velho Chico, já que 20 mil alevinos da espécie nativa Piau vão voltar a povoar o rio nas margens de Petrolina.
Felipe Pereira / Ascom PMP / Foto: Agência Municipal do Meio Ambiente
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