"O amor por minha filha me move a lutar por justiça", diz mãe da menina Beatriz Angélica

Pais de Beatriz cobram justiça sobre o assassinato da filha (Foto: Juliane Peixinho / G1)


No dia 10 de dezembro, o assassinato da menina Beatriz Angélica Ferreira Mota da Silva completa dois anos. A menina de 7 anos foi morta com 42 facadas durante uma festa de formatura em uma escola particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Até o momento, ninguém foi preso pelo crime. Os pais da garota continuam em busca de justiça.

“É o amor por minha filha que me move a lutar por justiça. A minha filha não está morta. Minha filha continua viva dentro de mim e eu lutarei por justiça todos os dias da minha vida. Eu vou viver para isso. Nada e nem ninguém vai passar despercebido aos meus olhos nessa investigação”, desabafa Lúcia Mota, mãe de Beatriz.

Na segunda-feira (13), Lúcia e o marido, Sandro Romildo Ferreira da Silva, estiveram em Recife para cobrar do governo do estado uma resposta sobre o caso. Nesta quarta-feira (15), em entrevista exclusiva ao GRTV 1ª edição, os pais de Beatriz falaram sobre o andamento das investigações e sobre a saudade que sentem da filha. Confira a conversa no vídeo acima.

Entenda o caso

Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio. As informações são do G1 Petrolina.

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