Chefe de facção criminosa do AM preso em apartamento de luxo vivia há mais de dois anos em Pernambuco

Foto: Pedro Alves/G1)

O homem considerado chefe de uma facção criminosa responsável pelo tráfico de drogas no estado do Amazonas, preso em Pernambuco no sábado (16), vivia no Grande Recife há mais de dois anos, segundo a polícia em coletiva de imprensa nesta segunda (18). Conhecido como Tio Patinhas, Clemilson dos Santos Farias, de 40 anos, foi detido em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana.

Clemilson foi preso em um apartamento de luxo no bairro de Barra de Jangada, após a expedição de um mandado de prisão preventiva pela Justiça do Amazonas. Ele foi levado para a Delegacia de Plantão de Jaboatão Velho e, posteriormente, para o Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, também no Grande Recife.

De acordo com o delegado Denis Pinho, da Polícia Civil do Amazonas, Clemilson já foi preso por tráfico de drogas e é investigado, em inquéritos diferentes, por crimes como lavagem de dinheiro, homicídios, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

“Ele é considerado o mais procurado do Amazonas e, mesmo de longe, continuava na liderança do tráfico daquele estado. A prisão dele significa um grande avanço no sentido de instruir outros inquéritos. Também há uma investigação aberta para apurar a posse de uma metralhadora que pode até derrubar aviões”, disse o delegado.


Em Jaboatão, Clemilson morava com a esposa e dois filhos menores de idade. A polícia vai investigar a motivação dele para esconder-se no Recife e se ele tem ligação com ações criminosas no estado.

Segundo o comandante do Batalhão de Choque da PM, o tenente-coronel Tibério Noronha, a montagem da campana para prender Clemilson teve início na sexta (15) e durou dois dias. Com o preso, foram apreendidos R$ 3.925, dois celulares e um notebook.

“Quando recebemos a informação de que ele estava no Grande Recife, começamos a trabalhar o refinamento das informações para chegar no local exato onde ele residia. Ele foi abordado e não houve condição de reação”, explicou Tibério. As informações são do Pedro Alves, G1 PE.

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