SSP divulga apreensão de quase 700 armas de fogo no primeiro semestre (Sergipe)

No mesmo período, o Comitê do Desarmamento recolheu 38 armas em SE.
Delegado acredita que integração das forças armadas dará mais segurança.



Segundo a polícia, maioria dos envolvidos com tráfico de drogas têm arma de fogo (Foto: SSP/Divulgação)Segundo a polícia, maioria dos envolvidos com tráfico de drogas têm arma de fogo (Foto: SSP/Divulgação)














A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) divulgou nesta sexta-feira (24) que foram apreendidas 658 armas de fogo somente no primeiro semestre deste ano em Sergipe. No mesmo período, o Comitê do Desarmamento recolheu 38 armas de forma voluntária.
Segundo o comparativo feito pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Ceacrim), que utiliza os dados das delegacias, a quantidade é maior que em 2014 quando foram apreendidas 619 armas.
Para o comandante do Grupo de Ações Táticas do Interior (Gati), major George Melo, o aumento da quantidade de operações policiais teria facilitado a apreensão das armas. Só este grupamento fez 600 ações de rotina e supresa nos seis primeiros meses deste ano.
Sobre a facilidade de se obter uma arma no Brasil, o delegado Flávio Albuquerque, diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil, culpa a falta de fiscalização nas fronteiras.
“Temos um país com uma extensão territorial muito grande e aberta e por mais que a polícia apreenda armas de fogo, outras tantas armas clandestinas estão entrando no país. Então é necessário integrar todos os órgãos, como Exército, Marinha, fiscalização em aeroportos e polícia de forma que tenhamos uma diminuição do ingresso dessas armas em nosso Estado”, analisa Albuquerque.
De acordo com a SSP, os policiais observam um aumento da participação de adolescentes em crimes. Para incentivar a apreensão, os policiais recebem uma gratificação de R$ 400 por cada arma de fogo retirada de circulação, os tipos mais comuns são revólveres calibres 32 e 38, pistola 380 e espingarda.
“Toda arma apreendida é encaminhada para ser periciada junto ao Instituto de Criminalística. Após a elaboração do laudo pericial, é levada ao Poder Judiciário, porque o laudo perpetua a prova e depois é encaminhada ao Exército Brasileiro para ser destruída”, finaliza o diretor do Denarc.(fonte: Do G1 SE)

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