Até o momento em janeiro já choveu mais de 200mm em Petrolina.
Bairros e o Centro ficaram alagados nesta sexta-feira (22).
Chuva em Petrolina deixa rua inundada (Foto: Amanda Franco/G1)
Após dias seguidos de chuva em Petrolina, no Sertão pernambucano, transitar por ruas e avenidas, seja do Centro ou de outros bairros, está muito complicado nesta sexta-feira (22). É que o volume pluviométrico é maior do que a município comporta e alagou boa parte da cidade.
De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), em Petrolina já choveu mais de 200 milímetros no mês de janeiro, quando a média climatológica para todo o mês é de 67,52 mm, um percentual acumulado de 306% em relação à média.
Nestor Ferreira é comerciante e mora na Rua 21 do bairro São Joaquim. Andar por lá só se for de botas, porque a rua, que não é calçada, está completamente tomada pela água. Segundo Nestor, quando parar de chover, a água vai ficar acumulada por, pelo menos, 15 dias. “Toda vez que chove este buraco acumula. Quando a chuva passar ainda fica essa lagoa podre aí na frente. O bairro tem saneamento, mas não calçamento”, disse. Ele pede que a prefeitura faça, pelo menos, o aterramento do local.
O morador destacou que há quase 10 dias está sem poder ir trabalhar. Ele trabalha com lanche e disse que não consegue tirar o carrinho para ir vender, pois não tem passagem. “Não posso levar o carrinho, pois não posso sair com essa água toda. O prejuízo como fica?”, destacou Ferreira.
Maria Lizete, de 40 anos, mora na mesma rua. “Quando chove é um mar de água na rua. Na minha casa ainda não está entrando água. Para sair a dificuldade é grande”, pontuou Maria. João Lopes da Silva é vizinho de Maria Elizete e disse que não consegue sair de casa, principalmente porque o esgoto transborda.
A reportagem percorreu ouros bairros como Areia Branca, José e Maria e São Jorge e a situação é a mesma. Alandelon Ferreira de Almeida, de 16 anos, tentava transitar em uma avenida do José e Maria, mas teve que descer da bicicleta para conseguir atravessar. “Eu ia quase caindo por conta da água e do buraco. A situação no Colégio Santa Terezinha está bem pior”, disse. (Amanda Franco Do G1 Petrolina)
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