Buraco com água acumulada que pode servir como
criadouros do mosquito
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
criadouros do mosquito
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
No combate ao Aedes aegypti, o papel dos agentes de endemias é fundamental para fiscalizar e orientar a população sobre o combate ao mosquito. Na Zona Rural de Petrolina, no assentamento Água Viva 1, os moradores reclamam da falta de assistência da secretaria de saúde.
Na casa do pedreiro Elson Expedito Xavier, a caixa d'água está sempre tampada e o tambor que armazena água também fica fechado. Cuidados simples, mas essenciais pra evitar o Aedes aegypti que transmite a Dengue, Chikungunya e o Vírus da Zica. “É o que eu mais quero, é fazer a minha parte, mas eu acredito que também os outros têm que fazer a sua parte para poder colaborar também com a gente”, relata.
Contudo, o perigo está no quintal do vizinho de Elson, na propriedade existe um buraco enorme com muita água acumulada e garrafas que podem servir como criadouros do mosquito.“As minhas duas filhas já tiveram dengue. Teve os outros vizinhos que já tiveram, dentro do assentamento Água Viva cinco pessoas tiveram os sintomas de dengue”.
Para os moradores, a confusão entre os vizinhos poderia ser evitada se o assentamento recebesse assistência de agentes de endemias. Esses profissionais devem orientar a população e fiscalizar as residências pra evitar a proliferação do Aedes aegypti. De acordo com os comunitários, mais de 190 famílias vivem no local há mais de 15 anos e ninguém recebeu a visita de uma equipe de endemias.
Esta situação preocupa os moradores já que há casos suspeitos de dengue na região. “Eu fui lá e falei com a gente de saúde para ela vir aqui e ela não veio”, relata o pedreiro, Elson Expedito Xavier. (Do G1 Petrolina)
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