Pais de Beatriz Angélica Mota pronunciaram-se
sobre investigação da morte da filha
(Foto: Juliane Peixinho/ G1)
sobre investigação da morte da filha
(Foto: Juliane Peixinho/ G1)
Os pais de Beatriz Angélica Mota, Lúcia Mota e Sandro Romilton Ferreira, pronunciaram-se nesta quinta-feira (31) sobre a divulgação do andamento das investigações do caso da filha, de 7 anos, morta durante uma festa de formatura, no dia 10 de dezembro do ano passado, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Os dois disseram que estão surpresos com as suspeitas divulgadas durante a coletiva da terça-feira (29) realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, que apontou mais de cinco personagens envolvidos na morte da filha.
“A princípio a gente achava que, como foi um crime de arma branca, a polícia solucionaria o caso em 24 horas. Mas, vimos que as coisas não eram tão simples assim, que foi uma coisa planejada. O que nos surpreende é que as pessoas que deveriam estar trabalhando na nossa segurança para dar proteção às pessoas do evento, foram elas que articularam e causaram esse crime. Essas pessoas facilitaram o trabalho de um executor, mas existe também, pessoas que pensaram e planejaram isso. A gente fica temeroso, no que pode acontecer”, argumenta o pai de Beatriz, Sandro Romilton.
Para Sandro, a revelação feita pelo delegado causou indignação. "Não só nós, mas toda a sociedade do Vale do São Francisco ficou chocada que um crime tão misterioso e que aconteceu de forma tão brutal tem envolvimento de personagens contratados. Mas, saber que pessoas estão mentindo e estão obstruindo as investigações nos deixa muito chocados. A gente repudia veementemente esse tipo de situação", argumenta.
Escola
Após a coletiva da polícia, o advogado do Colégio Maria Auxiliadora, Clailson Ribeiro, em nome da instituição, confirmou em entrevista na quarta-feira (30), que os cinco funcionários da escola suspeitos no envolvimento na morte de Beatriz foram demitidos no mês de janeiro e ainda questionou a não divulgação dos nomes dos suspeitos pela Polícia Civil. Sobre isso, Lúcia Mota comentou que repudia a postura da escola.
Após a coletiva da polícia, o advogado do Colégio Maria Auxiliadora, Clailson Ribeiro, em nome da instituição, confirmou em entrevista na quarta-feira (30), que os cinco funcionários da escola suspeitos no envolvimento na morte de Beatriz foram demitidos no mês de janeiro e ainda questionou a não divulgação dos nomes dos suspeitos pela Polícia Civil. Sobre isso, Lúcia Mota comentou que repudia a postura da escola.
“Nós repudiamos as declarações dadas ontem pela escola. A polícia está trabalhando e são pessoas renomadas e que não caíram de paraquedas nas investigações. Não concordo com a forma que o advogado da escola falou pedindo que abrisse o caso. Eu gostaria de pedir ao poder público que isso não acontecesse, isso é um apelo, temos que preservar a identidade das testemunhas e das pessoas que possivelmente possam não estar envolvidas diretamente com o caso”, destaca a mãe de Beatriz, Lúcia Mota.
Ainda sobre as declarações dadas pela escola, o pai de Beatriz se diz descontente com a instituição, na qual lecionou durante mais de uma década. “Essas pessoas da escola são profissionais e têm muita gente de renome na região, pessoas do bem que trabalham de forma agradável. Mas, ficamos muito entristecidos, em saber que tem pessoas que se reuniram para de alguma maneira contribuir para que essa brutalidade acontecesse”, comenta.
Apelo
Os pais de Beatriz declararam ainda nesta quinta-feira (31) que o sentimento é de extrema ansiedade para a resolução do caso. “Não temos dormido direito nesses últimos dias, porque a ânsia aumenta, a angústia aumenta e o desespero das pessoas também. Muitos têm contribuido com o caso. A gente precisa de uma resposta, seja o que for, doa a quem doer. Queremos a verdade para o bem da nossa saúde mental e para a tranquilidade e segurança da nossa família. Na escola, nós temos crianças, adolescentes, outros funcionários, pais de alunos e professores que precisam saber a verdade”, destaca Sandro.
Os pais de Beatriz declararam ainda nesta quinta-feira (31) que o sentimento é de extrema ansiedade para a resolução do caso. “Não temos dormido direito nesses últimos dias, porque a ânsia aumenta, a angústia aumenta e o desespero das pessoas também. Muitos têm contribuido com o caso. A gente precisa de uma resposta, seja o que for, doa a quem doer. Queremos a verdade para o bem da nossa saúde mental e para a tranquilidade e segurança da nossa família. Na escola, nós temos crianças, adolescentes, outros funcionários, pais de alunos e professores que precisam saber a verdade”, destaca Sandro.
Apesar dos dois sentirem que as investigações caminham rumo a uma solução, os pais fazem um apelo à sociedade. “Pedimos que as pessoas que estavam durante o evento que continuem enviando fotos e vídeos, porque estão contribuindo e as identidades delas serão preservadas. Os dados são coletados de uma maneira criteriosa e ninguém vai ser exposto. Existe o Disque-denúncia, tem a página do #SomosTodosBeatriz na internet, só faltam as provas circunstanciais e temos certeza que existem mais testemunhas que podem ajudar ainda no caso. Não tenham medo, nos ajude”, pede Sandro Ferreira.
(Juliane Peixinho Do G1 Petrolina)
(Juliane Peixinho Do G1 Petrolina)
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Vídeo mostra imagens de Beatriz antes de ser assassinada em PetrolinaVEJA O VÍDEO
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