Caso Beatriz: Vazamento de vídeo sobre possível novo suspeito causa “deficiência” nas investigações, diz MPPE


Os seis promotores de Justiça que atuarão junto aos demais órgãos de segurança para elucidação do caso da menina Beatriz Angélica Mota devem se reunir com o delegado responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, ainda esta semana. A informação foi repassada pelo promotor Júlio César Lira, durante coletiva de imprensa realizada ontem (15) em Petrolina. “Essa conversa já está determinada para acontecer. Ele já acenou positivamente e vai nos receber”, afirmou o promotor. Agora, a equipe de promotores está acompanhando o caso 24 horas por dia, segundo garantiu o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Carlos Guerra de Holanda.
Com relação ao vazamento de um suposto vídeo que mostra um possível novo suspeito, o promotor Júlio César afirmou desconhecer a autoria das imagens e disse que, caso seja verídico, a quebra de sigilo causa “deficiência” nas investigações. “Eu tomei conhecimento desse fato novo através da imprensa. É uma situação que ainda não chegou ao Ministério Público. Diante dessa perspectiva, de ser sigiloso, o conhecimento amplo e irrestrito dessa nova talvez possível linha de investigação, ela já entra com uma deficiência terrível para a nossa prova”, declarou.
Júlio César negou que esteja acontecendo uma “desconexão” entre o Ministério Público de Pernambuco e a Polícia Civil, responsável direta pelas investigações do caso, que completou seis meses no último dia 10. “Não está acontecendo desconexão alguma, é porque a gente ainda não conversou com o delegado. A mim causa bastante estranheza que um inquérito que corre em segredo de Justiça, que a imprensa tenha conhecimento da prova antes do Ministério Público. E isso não é uma deficiência do Ministério Público”, disparou.
O caso
Beatriz Angélica, de sete anos, foi morta com mais de 40 facadas. O fato aconteceu nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de encerramento do ano letivo. O corpo da menina foi encontrado numa sala de material esportivo desativada. No entanto, o delegado Marceone revelou em entrevista coletiva, no último dia 10, que a Polícia Civil ainda não tem como comprovar cientificamente o local do crime. Mas, de acordo com o próprio Marceone, Beatriz foi assassinada em outro local e levada em seguida para o depósito onde seu corpo foi encontrado.
Até o momento apenas o retrato falado do possível assassino foi divulgado pela Polícia Civil. Mas na coletiva do último dia 10, o delegado Marceone admitiu a possibilidade de refazer um novo retrato falado, devido o depoimento de novas testemunhas. O caso segue sob sigilo policial e nada mais será divulgado sobre as investigações até que o caso seja concluído, suspeitos sejam presos ou o assassino seja encontrado. informações do Blog do Carlos Britto.

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Vídeo mostra imagens de Beatriz antes de ser assassinada em PetrolinaVEJA O VÍDEO

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