Banco do Brasil de Condado ficou completamente destruído (Foto: Bruno Grubertt/TV Globo)
Mais uma madrugada explosões, tiros e pânico para moradores de cidades pernambucanas. Bandidos realizaram três investidas contra agências bancárias, nesta sexta-feira (12), no interior do estado. As ações aconteceram em Ribeirão, na Zona da Mata Sul, em Condado, na Zona da Mata Norte e em Inajá, no Sertão do estado. Em Bairro Novo, Olinda, no Grande Recife, ainda houve uma tentativa de arrombamento a um prédio de uma instituição financeira, mas sem sucesso.
Em Condado, um grupo de pelo menos dez criminosos agiram com extrema violência. Eles chegaram ao banco por volta das 3h30. Usaram muitos explosivos e danificaram completamente a agência do Banco do Brasil, a única da cidade. Testemunhas relataram que os criminosos também dispararam vários tiros.
“Foram pelo menos 20 minutos de muito barulho”, afirmou uma vizinha. Na fuga, saíram efetuando disparos no meio da cidade. Quem mora perto do banco, teve prejuízo material. Com o impacto dos explosivos, paredes e muros de residências foram comprometidos e alguns chegaram a cair.
A investida contra o Banco do Brasil de Condado foi a quarta ocorrência nos últimos anos. Das outras vezes, informaram os moradores, os bandidos arrombavam caixas eletrônicos. Desta vez, no entanto, eles acreditam que os bandidos queriam levar o dinheiro do cofre.
Após fuga em Ribeirão, veículo foi queimado pelos
bandidos (Foto: PMPE/Reprodução WhatsApp)
bandidos (Foto: PMPE/Reprodução WhatsApp)
Em Ribeirão, os criminosos explodiram caixas eletrônicos do Santander. Também tentaram arrombar uma agência do Bradesco, sem sucesso. Como em ações semelhantes registradas no estado, nos últimos meses, jogaram grampos de metal nas ruas e estradas para tentar impedir ou retardar a chegada da polícia.
No Santander, houve destruição do prédio. Em junho, a mesma agência tinha sido alvo dos ladrões. No Bradesco, apenas a porta foi forçada. Na fuga, os ladrões queimaram um veículo, que foi deixado numa estrada de barro.
Em Inajá, o grupo de criminosos explodiu a agência bancária do Banco do Brasil na madrugada desta sexta-feira (12). De acordo com a Polícia Militar, cerca de dez homens armados participaram da ação. Eles entraram pela parte de trás do banco e utilizaram explosivos, segundo a PM.
Já em Olinda, os policiais do 1º Batalhão foram acionados para uma ocorrência no Banco Itaú. Por volta das 4h30, bandidos tentaram arrombar a agência, mas não obtiveram sucesso. No local, segundo relatos de moradores, havia muita fumaça. Ninguém no preso.
Responsabilidade
Diante da ondade de assaltos a instituiuções financeiras do estado, o secretário de Defesa Social, Alessando Carvalho, apresentou, esta semana, uma receita para combater o crime: é preciso dividir a responsabilidade com os envolvidos no assunto. Para ele, os bancos também devem investir em novos equipamentos e em segurança para inibir a ação de bandidos.
Diante da ondade de assaltos a instituiuções financeiras do estado, o secretário de Defesa Social, Alessando Carvalho, apresentou, esta semana, uma receita para combater o crime: é preciso dividir a responsabilidade com os envolvidos no assunto. Para ele, os bancos também devem investir em novos equipamentos e em segurança para inibir a ação de bandidos.
O secretário acredita que as instituições financeiras deveriam reforçar as estratégias de prevenção. Carvalho cita, como exemplo, sistemas capazes de incinerar as cédulas em caso de danos ao cofre e aos terminais de autoatendimento. Também ressalta que existe uma máquina de fumaça que dificulta a entrada de assaltantes em agências depois de arrombamento das portas e quando são atingidos os sensores de segurança.
Alessandro ressalta que essa possibilidade de aumento de investimentos em segurança física é remota. Para ele, os bancos estão mais preocupados com a segurança virtual, ambiente da maioria das transações bancárias da atualidade.
"Eles informam ter investido bilhões de dólares, nos últimos anos, em segurança. Mas isso em sistemas de criptografia e de bloqueio de bandidos que atuam nos computadores. Os bancos fazem uma conta de quanto perdem com esses assaltos e quanto deveriam investir em segurança física e terminam evitando esses custos", observou. O secretário acrescenta que as normas que regem o sistema de segurança bancária são antigas. "A lei é de 1983", lembra. informações do G1 PE.
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