Mais uma vez, presos de Alcaçuz amanheceram sobre os telhados da unidade (Foto: Fred Carvalho/G1)
Ainda na noite da sexta e já no início desta manhã, caminhões e tratores chegaram à penitenciária. Também chegaram contêineres que serão usados para separar os presos rebelados. A ideia é evitar que as duas facções rivais que disputam o poder dentro da unidade voltem a se confrontar. Na quinta-feira (19), houve uma batalha campal. Muitos presos ficaram feridos e a PM confirma que há novos mortos.
A barreira a ser montada com containers, segundo o governo, é uma medida paliativa até que um muro definitivo seja contruído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilheõs 4 e 5 (dominados pelo PCC).
Rebeliões
Nesta sexta-feira (20), em Natal, o ministro da Defesa Raul Jungmann disse que o governo federal não vai "admitir descontrole". Militares das Forças Armadas estão na capital potiguar para garantir a segurança nas ruas.
Ainda nesta sexta, cinco presos do PCC se negaram a sair de Alcaçuz para progressão do regime fechado para o semiaberto. Outros onze detentos foram levados de Alcaçuz para o Complexo Penal João Chaves, onde deverão cumprir o semiaberto. Nesta situação, eles passam o dia fora da unidade e só voltam para dormir. Um outro preso saiu pela porta da frente de Alcaçuz em cumprimento a um alvará de soltura.
Também na sexta, o Corpo de Bombeiros resgatou três presos que estavam feridos dentro da penitenciária.
Na noite da quarta-feira (18), na Penitenciária Estadual do Seridó, o Pereirão, em Caicó, cidade da região Seridó do estado, presos também se rebelaram. Durante intenso quebra-quebra e fogo dentro de um dos pavilhões, um preso foi assassinado. Outros sete detentos ficaram feridos. As informações são de Anderson Barbosa, Fred Carvalho e Thyago Macedo / G1 RN.
0 Comentários
Os comentários não representam a opinião deste site; a responsabilidade é do autor da mensagem.