José Menezes e Crispina estavam casados há 60 anos (Foto: Arquivo pessoal / Família)
O autor da melodia do hino do município de Petrolina, José Menezes da Silva, foi velado e enterrado na tarde desta segunda-feira (13) em sua residência no povoado do Capim, na Zona Rural de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O 'maestro Menezes', como era conhecido, faleceu aos 89 anos, durante a madrugada, menos de 24h depois da morte da esposa, Crispina Menezes da Silva, de 87 anos, que morreu às 7h30 do domingo (12).
O casal estava internado em um hospital particular de Petrolina e os dois morreram em decorrência das complicações do câncer. Durante o velório parentes e amigos prestaram as últimas homenagens. “Seu Zé Menezes vai deixar uma lacuna impreenchível na música. Era um ser humano ímpar, realmente uma grande perda”, revelou o professor Elias Souza.
De acordo com a família, José Menezes e Crispina, estavam casados há mais de 60 anos. “Ele era muito apaixonado pela minha avó. Sempre respeitou muito e demonstrava bastante esse amor um pelo outro”, contou a neta Paula Menezes.
Além de autor da melodia do hino de Petrolina, José Menezes foi tesoureiro da prefeitura e maestro da Philarmônica 21 de setembro,onde ficou a frente por quase 60 anos. “Ele era tido como professor desse pessoal todo que estão hoje na mídia e tocando Petrolina”, ressaltou o filho Augusto Menezes.
O casal deixa oito filhos, 18 netos e 20 bisnetos. “Ele sempre foi um bom pai , um bom esposo, um bom filho, um bom avó e porque não dizer um bom a grande amigo do povo de Petrolina”, diz a amiga da família, Raimunda Sol Posto. Informações da Juliane Peixinho / G1 Petrolina.
Confira o Hino do município de Petrolina:
Confira o Hino do município de Petrolina:
Petrolina, nasceste à luz
E aos fulgores do sol nordestino,
Sob o signo potente da cruz,
Tendo a Fé a apontar teu destino.
Do progresso seguiste o caminho,
Consciente visando o futuro.
E ergueste, com força e carinho
A Instrução como facho no escuro.
E aos fulgores do sol nordestino,
Sob o signo potente da cruz,
Tendo a Fé a apontar teu destino.
Do progresso seguiste o caminho,
Consciente visando o futuro.
E ergueste, com força e carinho
A Instrução como facho no escuro.
Petrolina, tu és a Princesa
Do Sertão, portentoso luzeiro
E ostentas laurel de grandeza
Sobre a margem do rio altaneiro.
Do Sertão, portentoso luzeiro
E ostentas laurel de grandeza
Sobre a margem do rio altaneiro.
Tua gente ordeira, pacata,
Ao estranho recebe com amor,
Numa faina cortês, que é nata,
Ao abrir-lhe do peito o ardor.
Não importa ser rico ou ser pobre,
Todos gozam da mesma atenção,
E num gesto humano, que é nobre,
Dá a todos o seu coração.
Ao estranho recebe com amor,
Numa faina cortês, que é nata,
Ao abrir-lhe do peito o ardor.
Não importa ser rico ou ser pobre,
Todos gozam da mesma atenção,
E num gesto humano, que é nobre,
Dá a todos o seu coração.
Petrolina, tu és a Princesa, etc
Dom Malan te rasgou as entranhas,
No teu seio plantando o progresso,
Sementeira de forças estranhas,
Que gerou, de repente, o sucesso.
E tu marchas de fronte erguida
Na conquista real do amanhã,
Do amanhã que é fonte de vida
E escrínio de Glória louçã.
No teu seio plantando o progresso,
Sementeira de forças estranhas,
Que gerou, de repente, o sucesso.
E tu marchas de fronte erguida
Na conquista real do amanhã,
Do amanhã que é fonte de vida
E escrínio de Glória louçã.
Petrolina, tu és a Princesa, etc
No teu sangue fervilha a bravura
Que exprime o valor do Vaqueiro
Qual a fama que ainda perdura
Do estóico labor do Remeiro.
Com um raio fulgindo no espaço,
Teu olhar ao caboclo seduz
E o faz triunfar no regaço
Destas plagas banhadas de Luz.
Que exprime o valor do Vaqueiro
Qual a fama que ainda perdura
Do estóico labor do Remeiro.
Com um raio fulgindo no espaço,
Teu olhar ao caboclo seduz
E o faz triunfar no regaço
Destas plagas banhadas de Luz.
Petrolina, tu és a Princesa, etc
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