Procuradores da Lava Jato em São Paulo pedem demissão coletiva

(Foto: MPF-SP/Divulgação)



Sete procuradores da república da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo apresentaram nesta quarta-feira (2) um pedido de desligamento coletivo ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

No documento enviado à PGR, os sete procuradores pedem desligamento dos trabalhos na operação até o final deste mês e argumentam "incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida força-tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez", procuradora natural que assumiu as atividades do grupo em São Paulo no mês de março.

"Os membros ora signatários vêm solicitar – pelas razões expostas à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal no âmbito da Sindicância nº 1.00.002.000060/2020-17 (Ofício 1259/2020 - PRR3a-00022502/2020), relativas, em síntese, a incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez – seus desligamentos da Força-Tarefa Lava Jato de São Paulo, com a consequente revogação de suas respectivas designações", diz o ofício.

O pedido de demissão do grupo acontece um dia depois do anúncio da saída de Deltan Dallagnol da coordenação da Operação Lava Jato em Curitiba. Entre os procuradores que assinaram o pedido de desligamento estão Janice Agostinho Barreto Ascari, Guilherme Rocha Göpfert, Thiago Lacerda Nobre, Paloma Alves Ramos, Marília Soares Ferreira Iftim, Paulo Sérgio Ferreira Filho e Yuri Corrêa da Luz.

No pedido de desligamento, os sete procuradores se colocam a disposição da PGR para "um período de transição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos" pela equipe em São Paulo. A matéria completa no G1 SP.

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