Família de homem que sofreu infarto em via pública luta por justiça e tenta encontrar populares que prestaram primeiros socorros

Por Carlos Britto

Foto: Reprodução / Carlos Britto


A família de Josué Herculano Guimarães, que foi vítima de infarto na última sexta-feira (23) em Petrolina (PE), está a procura de mais informações para esclarecer o que realmente aconteceu. Johué veio a óbito após sofrer um infarto em via pública. O fato ocorreu na Cohab Massangano, zona oeste da cidade, a poucos metros do prédio do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Populares chegaram a procurar o Samu na tentativa de que algum profissional da unidade fosse prestar socorro à vítima, mas foram informados que a ocorrência teria de ser informada por telefone. Caso contrário, a equipe não poderia realizar o atendimento.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Petrolina contestou a versão inicial e afirmou que o paciente teve, sim, assistência prestada por um médico regulador da base do Samu, que realizou ainda no local os primeiros socorros e seguiu com o paciente até a UPA de Petrolina. No entanto, familiares da vítima querem ir a fundo nessa história para saber o que realmente aconteceu. Ao Blog do Carlos Britto enviaram a seguinte mensagem, confiram abaixo:

“Sou irmã da vítima. Me desloquei de Dias D’Avila (BA) para buscá-lo. É evidente a omissão diante os fatos que estamos apurando. A nossa indignação é: se tivesse sido socorrido, será que estaria vivo? A nossa dor é essa dúvida. Josué Herculano Guimarães, 59 anos de idade, era empreendedor, trabalhava com massas e estava abrindo uma pizzaria em Petrolina-Pe, junto com outro irmão. É o sonho foi interrompido.

Vamos buscar nossos direitos sim, chega de impunidade! Ele era cidadão de bem, tinha família e vamos lutar por justiça. A nossa família agradece aos populares que foram mais humanos que a SAMU. Gostaríamos do contato dessas pessoas para podermos conhecer esses anjos, pedimos que se possível entre em contato conosco pelo (74) 98836-9999. Em janeiro já tínhamos perdido outro irmão. Agora, o segundo. Não está sendo fácil pra nossa família. Meu irmão amava essa cidade que o acolheu tão bem, mas, infelizmente, não teve um final feliz. Que o Senhor continue a nos confortar.”

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