Do R7
A primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial será depositada, neste domingo (11), para 2,45 milhões de beneficiários do programa nascidos em março. O repasse passará dos R$ 511 milhões, conforme o Ministério da Cidadania. O saque em dinheiro para o grupo só poderá ser realizado a partir do dia 10 de maio.Foto: Montieur Monteiro / Petrolina News
Até a liberação da retirada em espécie, o valor pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem. Pelo sistema, os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.
“Levando em conta os 2,36 milhões que receberam na terça (6) e os repasses totalizados até domingo (11), serão sete milhões de famílias contempladas com a primeira parcela do Auxílio Emergencial 2021 e um total de R$ 1,45 bilhão investidos nos pagamentos nesta primeira semana. É uma iniciativa importante para amenizar o sofrimento de tantas famílias neste momento de pandemia”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma, nesta sexta-feira (9).
O calendário dos novos pagamentos do auxílio emergencial é dividido em quatro ciclos, de créditos e saques. Os débitos da primeira parcela seguem até 30 de abril, quando o benefício será disponibilizado para os nascidos em dezembro. Os beneficiários do Bolsa Família, por sua vez, começaram a receber a nova rodada do auxílio emergencial no dia 16 de abril, de acordo com o calendário habitual do programa assistencial.
A nova rodada terá quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. O total de beneficiados atingirá 45,6 milhões.
Caso o beneficiário tenha o cadastro negado e entenda que cumpre os critérios de elegibilidade, ele poderá contestar a decisão até a próxima segunda-feira (12), clicando na opção que aparece no Portal de Consultas. A Dataprev, empresa responsável pelo cruzamento de informações, ainda está analisando pedidos de contestações e pode liberar em breve novas aprovações.
As estimativas apontam que os novos pagamentos vão injetar R$ 44 bilhões na economia. Desta vez, no entanto, o impulso para conter um tombo maior da economia em 2020 será usado por 98% dos moradores de favelas no Brasil para a compra de alimentos.
Além de alcançar menos beneficiados, com menor valor das parcelas, a de pagamentos não aceita novos cadastros para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Estão entre os beneficiados apenas aqueles que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.
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