Segundo Hang, um dos crimes foi a exposição do atestado de óbito e do prontuário médico da mãe dele, vítima do novo coronavírus. “Meus advogados já estão aqui e vão entrar no individual de cada senador. Embora eles sejam senadores, eles não podem cometer crimes. Não foi só um crime de documentos, foi um crime moral, é uma desumanidade o que fizeram com a minha mãe”, disse à rádio.
Para ele, houve a abertura do sigilo da senhora que já faleceu, por causa de um discurso político. “Não foi só um crime de documentos, foi um crime moral, é uma desumanidade o que fizeram com a minha mãe”, ressaltou.
A morte da mãe do empresário também foi tema da Comissão de Inquérito do Senado, quando Hang passou a ser questionado se a senhora de 82 anos recebeu medicamentos defendidos por ele nas redes sociais, que fazem parte de um chamado “tratamento” contra covid-19.
O dono da Havan confirmou que ela recebeu essas medicações, mas não como um tratamento precoce ou preventivo, e sim como inicial, após o diagnóstico de infecção. Os senadores, então, questionaram o motivo de não haver menção à covid-19 no atestado de óbito da senhora.
“Achei estranho de não estar no óbito, mas eu sou leigo. Segundo eles, quem preencheu o atestado de óbito foi o plantonista. Pode ter acontecido um erro do plantonista ao preencher o documento. Não vejo interesse do hospital em mentir sobre a morte da minha mãe”, informou, completando que a operadora de saúde retificou a informação “no dia seguinte”.
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