O momento foi conduzido pelas psicólogas do NASF. Os temas debatidos foram: identificação dos possíveis transtornos psicológicos e dores psíquicas do alunado, dificuldades encontradas pela equipe escolar frente aos processos de saúde mental. Os estudantes e profissionais também foram direcionamentos aos locais de apoio na rede SUS e foram descritas estratégias para a educação/formação da equipe escolar.
Segundo a coordenadora da área das humanas da escola municipal, Juçara Nunes, desde o início das atividades escolares é notória a necessidade desse acolhimento e trabalho voltada à saúde mental. “Desde que retornamos as aulas presenciais temos abordados temas voltados ao convívio escolar, respeito, mas estamos sentindo a necessidade desse acolhimento técnico. Alguns alunos tiveram crises de ansiedade e tivemos que chamar a família. Foi necessário que eles buscassem apoio profissional, e isso nos despertou para este trabalho dentro do ambiente escolar. Por isso a iniciativa de parceria com a Secretaria de Saúde”, pontuou Juçara.
Para a diretora da Atenção Básica, Lorena Andrade, a procura por atendimentos psicológicos no ambiente escolar tem chamado atenção. “É notório que nas escolas a saúde mental está aflorada. Foram mudanças drásticas durante o período de ápice da pandemia, houve fechamento das escolas, distanciamento, depois a adaptação para aulas on-line. Depois veio o retorno, adotando as medidas de enfrentamento, e tudo isso gera medo, desperta insegurança e afeta o desenvolvimento da criança, do jovem, do adulto mexendo com a sociedade. A partir disso estamos trabalhando esse tema e buscando amenizar esses transtornos”, descreveu a diretora.
Essas informações são da Ascom - Prefeitura Petrolina
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