O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (15). A aluna que flagrou a gravação saiu gritando do banheiro, e um bombeiro interveio até a chegada da polícia.
O celular dele foi apreendido. Segundo testemunhas, foram encontrados no aparelho mais de dez vídeos de partes íntimas de mulheres registrados dentro do banheiro da faculdade.
Procurada, a advogada do estudante , Camila Casco Barbosa, afirmou que os fatos serão esclarecidos no decorrer do processo.
À polícia, o estudante admitiu que tentou fazer imagens de quem estava na cabine ao lado da que ele usava no banheiro, mas disse que não sabia que era uma mulher.
A ocorrência foi registrada no 8º Distrito Policial, na Mooca.
Em nota, a universidade disse lamentar e manifestar repúdio à ocorrência.
"Como instituição de ensino, atuamos na promoção da formação crítica, cidadã e consciente da comunidade acadêmica, formando não apenas profissionais, mas indivíduos em sua integralidade e, por esse motivo, repudiamos toda e qualquer conduta contrária às normas legais e da própria Instituição.
Esclarecemos que estamos adotando as providências cabíveis, tanto internamente, quanto junto às autoridades competentes e continuaremos atuando para a solução do caso, estando, inclusive, à disposição para contribuir com a apuração dos fatos.
A Instituição se solidariza com a vítima e informa que tem prestado toda a assistência necessária para que ela possa se restabelecer o mais rápido possível, retomando integralmente as atividades acadêmicas".
Por fim, a Instituição reafirma seu comprometimento em acompanhar o caso e seus desdobramentos.
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