No início deste ano, a igreja se inscreveu em um edital da Receita Federal e recebeu centenas de itens que estão à venda. Entre os produtos comercializados estão aparelhos eletrônicos, roupas, celulares, canecas térmicas, produtos de beleza e até placas de alumínio usadas em gráficas.
Pastor da igreja Tribo de Gade e coordenador do bazar beneficente, Alvaro Junior explica como sentiu a necessidade de criar o projeto social após vivenciar situações que o sensibilizaram.
“Um dia eu estava fazendo compras num mercado próximo a minha casa e vi cinco crianças furtando ali. Aquilo mexeu muito comigo porque eram crianças bem pequenas. Depois, eu vi um menino de 15 anos ser alvejado próximo a minha casa, quando desci para socorrer o menino, senti a necessidade de criar um projeto com crianças. Daí, alugamos uma casa e começamos um projeto com reforço escolar, práticas esportivas e oferta de refeições.”
O material a venda estava retido na Receita Federal. São produtos apreendidos entre 2020 e 2021 e foram doados à igreja através do edital. Todo o valor arrecadado irá retornar para a comunidade por meio de ações e serviços sociais.
A pastora Luciene Drummond, que trabalha com Álvaro Júnior, explica que o processo de solicitação, espera e aprovação no edital não teve grandes dificuldades. "O processo foi tranquilo, demos entrada no edital em janeiro, fomos aprovados no meio de março e aguardamos até agosto para que tudo fosse resolvido e fomos buscar a mercadoria".
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