Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada em 2023. O militar estava acompanhado do advogado dele, César Bittencourt.
O depoimento de Cid acontece após uma série de oitivas dos polícias federais com ex-chefes de forças militares suspeitos de integrar um plano de golpe de Estado em 2022, para manter Bolsonaro no poder.
Nos depoimentos desses outros militares, dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmarem reuniões para tratar de termos de uma minuta do golpe.
Além de esclarecer dúvidas sobre esse tema, Mauro Cid deve ser questionado sobre a existência de um grupo de arapongagem clandestino dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) – a Abin paralela.
De acordo com os investigadores, o grupo funcionou de 2019 a 2022 e serviu para levantar dados de inimigos políticos e conseguir vantagens em investigações.
As descobertas são resultados da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro. A ação mirou Bolsonaro e aliados por suposta associação criminosa para a tentativa de golpe de Estado em 2022. Ao todo, foram 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.
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