Flávio Dino | Foto: Gustavo Moreno/STF
“Afirmo que não subsiste qualquer causa que impeça a análise técnica de fatos relacionados ao arguente, como provado em outros processos nos quais ele próprio figurou como parte ou interessado”.
Após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF na semana passada, os advogados argumentaram que Dino e o ministro Cristiano Zanin deveriam ser impedidos de participar do julgamento.
A defesa de Bolsonaro falou que Dino não deveria julgar o ex-presidente por ter entrado com uma queixa-crime em 2021. Sobre o assunto, Dino afirmou que “atos ou pronunciamentos feitos antes [de assumir a vaga como magistrado do STF] não se confundem com análises próprias de um juízo criminal”.
Dino disse ainda que o Supremo é formado por indicados de cinco ex-presidentes da República, todos tendo exercido de cargos de natureza política em diferentes equipes federais, estaduais ou municipais.
Nesta quinta (27), em resposta ao ofício enviado ao presidente do STF, Luis Roberto Barroso, Zanin também disse não ver razões de impedimento em julgamento de Bolsonaro por trama golpista. "Não vislumbro atuação pessoal minha que envolva a hipotética participação do ex-Presidente da República nas imputações contidas na denúncia", escreveu Zanin.
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