Foto: Saulo Cruz / Agência Senado
Segundo Soraya, Pardim mentiu ao dizer que não conhece a sócia de sua empresa, Adélia de Jesus Soares. A empresa de ambos, Peach Blossom River Technology, participa de outra companhia chamada Payflow, que atua no setor de pagamentos digitais e presta serviços às apostas on-line, segundo a relatora. A Payflow é investigada por indícios de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.
Durante a sessão, Daniel foi questionado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) qual o valor investido para ser sócio nas empresas, ele respondeu preferir não responder. Pardim também foi perguntado por Thronicke como foi pago os advogados presentes na sessão, já que ele havia dito que pretendia investir em um delivery.
Enquanto o senador Marcos Rogério (PL-RO) questionava o empresário sobre quem o havia orientado a se apresentar na CPI, a senadora Soraya interrompeu a sessão para anunciar a prisão em flagrante por falso testemunho. Thronicke e os advogados de Pardim discutiram e a sessão foi suspensa.
Após o retorno, o presidente da CPI informou que havia aceitado o pedido. “Nós tivemos aqui um pedido de prisão em flagrante que foi exarado pela nossa ilustre relatora Soraya Thronicke e em virtude dessa solicitação de prisão em flagrante, solicito a polícia legislativa do Senado que tome as previdências para lavrar o auto de prisão.”
Depois da chegada da polícia legislativa do senado, Daniel Pardim foi preso e a sessão encerrada. O SBT News tenta entrar em contato com a defesa do empresário.
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