Bolsonaro, Carlos e Alexandre Ramagem: indiciados pela PF no caso da "Abin paralela" | Divulgação/Fellipe Sampaio/STF e Divulgação/Caio César/CMRJ
O que é e como funcionava a "Abin paralela"?
Ao longo da investigação e de diversas operações, como Última Milha e Vigilância Aproximada, a PF apontou que ferramentas como o software FirstMile foram usadas por uma organização criminosa formada dentro da Abin para vigiar ministros do STF, como Alexandre de Moraes e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, jornalistas, parlamentares, a exemplo dos ex-presidentes da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Maia (PSD-RJ), outras autoridades e advogados.
Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre 2019 e 2022. Apontado como um dos nomes do "núcleo político" do esquema, Carlos entrou no inquérito por causa da suspeita da PF sobre entrelaçamento de ações do chamado "gabinete do ódio" com a "Abin paralela".
Esse grupo reunia influenciadores digitais para, entre outras atividades, disseminar fake news sobre adversários do governo Bolsonaro e sistema eleitoral brasileiro e conteúdos para beneficiar aliados do ex-presidente.
Carlos Bolsonaro criticou indiciamento em postagem na rede social X, antigo Twitter: "Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!".
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