Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo | Divulgação/Fellipe Sampaio/STF
A DPU assumiu temporariamente a defesa de Zambelli depois que o advogado dela, Daniel Bialski, deixou o caso. A saída ocorreu logo após a deputada anunciar que havia deixado o Brasil.
Na semana passada, a Primeira Turma do STF já havia negado um pedido da defesa de Zambelli para tentar reverter a condenação. No entanto, a DPU entrou com um novo recurso, alegando que ainda havia possibilidades de contestação a serem analisadas.
Moraes, no entanto, rejeitou o argumento dizendo que a defesa apenas demonstrou insatisfação com a decisão, sem apresentar erros graves ou falhas no julgamento. O ministro manteve a decisão do colegiado.
Condenação de Zambelli
A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto foram condenados pelos crimes de invasão de sistema e falsidade ideológica, após inserirem um falso mandado de prisão contra Moraes no sistema do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).
Zambelli foi sentenciada a 10 anos de prisão em regime fechado, perda do mandato e multa de 2 mil salários mínimos. A deputada, que afirmou estar na Itália, teve extradição solicitada pelo Supremo ao Ministério da Justiça.
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