Alexandre Padilha, o ministro das Relações Institucionais | Reprodução
“É uma atitude de covardia, um ato covarde que atinge uma criança de 10 anos de idade, que atinge a minha esposa. As pessoas que fazem isso, e o clã Bolsonaro que orquestra essa ação, têm que explicar para o mundo inteiro qual o risco que uma criança de 10 anos pode representar para o governo americano”, declarou.
O cancelamento dos vistos ocorre dias após o anúncio de sanções, na quarta-feira (13), contra autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e de Alberto Kleiman, ex-integrante da pasta.
Segundo o governo norte-americano, ambos “teriam sido responsáveis ou cúmplices de um esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano, acusado de explorar médicos por meio de trabalho forçado”.
Padilha rebateu e destacou que sua filha não tem ligação com o programa.
“Ela não tem nada a ver com o Mais Médicos, tem a ver com a tentativa de intimidar quem não abaixa a cabeça para Trump, que não bate continência para a bandeira dos Estados Unidos”, disse.
O cancelamento dos vistos da família de Padilha também ocorreu após o ministro criticar a decisão do governo norte-americano, que, segundo ele, representa retaliação política. Na quinta-feira (14), Padilha afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “inimigo da saúde”.
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