Na imagem, Rui Costa e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Ricardo Stuckert R
Segundo Rui Costa, as "big techs", como Facebook, Instagram e Youtube, acumulam lucros bilionários e muitas vezes "às custas da integridade física e psicológica das pessoas". A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Alvorada FM.
Em seu perfil no X (ex-Twitter), o ministro defende que "é preciso regular, fiscalizar e punir não apenas quem publica, mas também quem viabiliza a disseminação desses conteúdos".
O ministro faz referência a denúncia feita pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, sobre a "adultização" dentro das plataformas digitais. Em seu vídeo, Felca lista casos de exploração de crianças e adolescentes, por parte dos responsáveis em sua grande maioria, no intuito de ganhar visualizações nas redes.
Rui Costa defende que é um problema que acontece no mundo inteiro e, por isso, é importante que os responsáveis redobrem o cuidado com o acesso de menores às redes sociais.
Disseminação de conteúdo
"Estamos falando de algo muito perigoso. Mais do que nunca, é preciso regular, fiscalizar e punir não apenas quem publica, mas também quem viabiliza a disseminação desses conteúdos. A legislação precisa ser aperfeiçoada para coibir e punir de forma efetiva essas atividades criminosas", acrescenta.
Ainda, o ministro diz que essa grandes empresas faturam muito dinheiro, mas não querem ser fiscalizadas. "Porque, infelizmente, muitas delas ganham dinheiro e ganham muito dinheiro patrocinando, estimulando e viabilizando crimes hediondos, como pedofilia, tráfico de crianças, prostituição, tráfico de droga, fraude bancária", afirma.
"Adultização" na Câmara
Após o vídeo de denúncia do youtuber, o presidente da Câmara Hugo Motta, disse no domingo (10) que vai procurar levar para a reunião de líderes desta terça-feira (12) projetos que tratem da proteção das crianças e adolescentes nas plataformas digitais.
“Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade. Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão”, disse Motta.
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