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Em abril, o governo chinês suspendeu as exportações de ímãs de terras raras para qualquer país, como parte da guerra comercial com os Estados Unidos. Dias depois, Washington e Pequim chegaram a um consenso para uma trégua de 90 dias, que manteve as tarifas em níveis mais baixos. Ainda assim, o governo Trump alega que a China continua limitando o acesso a esses insumos.
“Eles têm que nos fornecer ímãs. Se não nos derem ímãs, então teremos que cobrar uma tarifa de 200% ou algo assim”, declarou Trump a repórteres, durante encontro com o presidente sul-coreano Lee Jae Myung no Salão Oval. “Mas não vamos ter problema com isso”, completou.
Segundo Trump, uma tarifa de 200% significaria, na prática, que os Estados Unidos deixariam de negociar com a China. Uma situação semelhante ocorreu quando Trump impôs tarifa de 145% sobre produtos chineses, posteriormente reduzida para 30%. Na época, Pequim respondeu com 125% sobre bens americanos, tarifa que hoje está em 10%.
As montadoras americanas são as mais afetadas pela escassez de ímãs. Isso porque os materiais são essenciais para motores elétricos que acionam freios, direção e injetores de combustível.
Os Estados Unidos quase não produzem ímãs internamente e qualquer tentativa americana de produzir essa terra rara deve levar pelo menos um ano e pode trazer sérias consequências econômicas.
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