De acordo com estimativas da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), divulgadas através do Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC), mesmo com diminuição da vazão para 900 m³/s, o reservatório chegará entre os meses de outubro e novembro em seu volume morto caso não chova até outubro de 2015.
Além de uma situação de racionamento no uso da água e desabastecimento para cerca de 150 mil habitantes de agrovilas e lotes de Petrolina; do distrito de Rajada e Pau Ferro, além das cidades de Dormentes e Afrânio, a situação atingirá em cheio a agricultura irrigada praticada nos municípios. Atualmente a atividade é a principal mantenedora da economia petrolinense, a qual carrega para si o título de terceiro maior PIB de agricultura do Brasil.
Segundo dados do DINC, haverá perda da safra agrícola 2015-2016 devido à baixa produtividade ou perda total de produção, que se pode estimar em 1 bilhão de reais. Os pomares perdidos podem levar até 5 anos para se recuperarem. “No Perímetro Nilo Coelho há, estimados, 120.000 empregos diretos e indiretos gerados pela agricultura irrigada que estão na iminência de serem extintos – isso sem contar o impacto nos outros setores ligados, principalmente o comércio”, complementou Walter Rocha. A instalação das bombas flutuantes é essencial para evitar a cessão total do abastecimento de água no âmbito agrícola, pois o atual canal de aproximação que faz a retirada de água do lago, com extensão de 1.700 metros, ficará distante da margem caso o nível chegue no volume morto.(fonte: Blog da Josélia maria)
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