No 1º dia de greve, professores da Univasf reúnem-se com técnicos

Técnicos devem decidir se aderem ao movimento.
Estudantes apoiam greve, mas acreditam que serão prejudicados.

Reunião aocnteceu no Campus Petrolina Sede (Foto: Amanda Franco/ G1)Reunião aocnteceu no Campus Petrolina Sede (Foto: Amanda Franco/ G1)












A greve dos professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foi inciada nesta quinta-feira (23). No Campus Petrolina Sede, no Sertão pernambucano, os professores realizaram uma reunião com representantes de alunos e técnicos para discutir os rumos do movimentos e a possibilidade de adesão por parte de outros funcionários.
O presidente do Sindicato dos Docentes da Univasf (Sindunivasf), Clébio Ferreira, destaca, entre os mais de 21 pontos de reivindicação, os cortes feitos à educação por parte do Governo Federal. “Aqui na Univasf 200 técnicos que estão cumprindo aviso prévio. Além disso os cortes atingem a pesquisa, a limpeza e a segurança no Campus. Além disso, as verbas para diárias e passagens foram cortadas”, explicou o sindicalista. Segundo o representante dos docentes, não há mais verbas para concluir os trabalhos de pós-graduação.
A última greve deflagrada pelos professores na instituição foi em 2012 quando o semestre letivo ainda estava em andamento. A decisão tomada na última assembleia realizada no dia 15 de junho foi programar a mobilização para julho, quando as aulas do semestre já teriam sido concluídas. “Tivemos muita dificuldade de repor o calendário acadêmico. Os professores desta vez entenderam que deveriam começar com o fim do semestre”, disse.
Marcela de Lima é estudante do 3º semestre do curso de Medicina. A estudante achou estranho uma greve programada junto com as férias. “Estou achando meio inusitada essa situação. Mas já tem até professor querendo que volte mesmo que ainda estejam em greve quando acabarem as férias. Achei meio desarticulado”, disse.
Larissa Freitas também cursa Medicina. Mas antes disso ela estudou Ciências da Computação na Univasf e alcançou a greve de 2012. Para a estudante, apesar de ter pontos positivos, a greve acabará atrapalhando o calendário. “A gente acabou de regular o calendário e com esta greve vai piorar, mas claro que tem os pontos positivos. É viável até certo ponto, mas não adianta ficar protelando se vê que não chega a lugar algum. Só vai prejudicar a gente”, destacou Larissa.
Lucas Henrique também está no segundo curso e sabe o que é passar meses sem aula. “Eu já entrei em uma greve, em 2012, a mais duradoura que já teve aqui na Univasf, quatro meses”, contou. O aluno de Medicina acredita que a paralisação pode prejudicar o cronograma. “É ruim para nós alunos porque atrasa o curso, mas é direito deles de se manifestarem. Enquanto alunos temos que esperar”, lamentou.(fonte: Amanda Franco Do G1 Petrolina)

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