Paralisação pode prejudicar a exportação de frutas.
Apenas mandados de segurança estão sendo cumpridos.
Os fiscais agropecuários estão em greve há seis dias em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Entre as reivindicações dos grevistas estão mudanças do plano de cargos e carreiras, realização de concurso público e aumento salarial.
Com a greve, apenas o mandados de segurança estão sendo cumpridos para a liberação de produtos perecíveis, que precisam ser despachados com urgência do Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho, em Petrolina, como por exemplo, as frutas.
Segundo o gerente executivo da Vale Export, Tássio Lustosa, a greve pode prejudicar a exportação de frutas no Vale do São Francisco. “Essa greve afeta diretamente a exportação de frutas porque o produto só sai com a emissão do Certificado fotossanitário e quem assina esse documento é o fiscal. Além desse certificado, existe alguns mercados que necessitam da presença do profissional durante todo o o processo da exportação. Com a greve, isso vem prejudicando e gerando prejuízos”, destaca.
Ainda de acordo com Tássio, a Vale Export enviou um ofício aos ministérios do Planejanto e
da Agricultura. “Nesse ofício, a gente pede que seja implantando um sistema de contigenciamento para atender a demanda de exportação do Vale do São Francisco, que hoje representa quase 50% de toda a fruta exportada pelo país. Enquanto o país gera uma receita de aproximadamente US$ 630 milhões, o vale é responsável por quase 50% dessa receita”, detalha.
da Agricultura. “Nesse ofício, a gente pede que seja implantando um sistema de contigenciamento para atender a demanda de exportação do Vale do São Francisco, que hoje representa quase 50% de toda a fruta exportada pelo país. Enquanto o país gera uma receita de aproximadamente US$ 630 milhões, o vale é responsável por quase 50% dessa receita”, detalha.
O gerente explica que o Vale é responsável pela geração de empregos diretos da ordem de 250 mil pessoas e se a greve permanecer por mais tempo, o prejuízo será ainda maior.
“Como a fruta é perecível e não pode ficar parada, os exportadores se viram na obrigação de entrar com um mandado de segurança judicial para que o fiscal federal trabalhe e cumpra a jornada de trabalho. Continuam trabalhando, mas com número e horário reduzido. De 8h às 17h de segunda a sexta-feira. Assim, o trabalho não está sendo realizado à noite e nem sábado e domingo”, explicou Tássio. Segundo a Vale Export, até o momento não houve nenhum retorno dos ministérios.
(fonte: Do G1 Petrolina)

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