Aos 70 anos, ex-mandatário deixou Superintendência da Polícia Federal (PF) na capital, onde está preso após condenação por tentativa de golpe de Estado, depois das 9h30. Procedimentos pré-operatórios devem ser iniciados hoje. A cirurgia de amanhã será a oitava de Bolsonaro desde a facada sofrida durante campanha eleitoral de 2018.
A esposa do ex-presidente, ex-primeira-dama Michelle, poderá acompanhar marido no hospital. Os dois filhos mais velhos de Bolsonaro, senador Flávio (PL-RJ) e vereador Carlos (PL-RJ), tiveram pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e só poderão visitar o pai mediante autorização judicial.
Na decisão dessa terça (23) que autorizou internação e cirurgia de Bolsonaro, Moraes determinou transferência "discreta" da PF para o hospital, com desembarque pelas garagens da unidade de saúde.
A PF também deverá realizar "vigilância e segurança do custodiado" 24 horas por dia, mantendo no mínimo dois agentes na porta do quarto e, se julgar necessário, equipes dentro e fora do hospital.
O ministro ainda proibiu entrada de computadores e celulares no quarto onde Bolsonaro ficará internado.



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