Macas ficam retidas no Hospital Universitário por falta de leitos.
Segundo o Samu, quatro ambulâncias chegaram a ficar paradas por 12h.
Macas já ficaram retidas por 12h no HU
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
O número de macas retidas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, pelo Hospital Universitário (HU), está comprometendo o funcionamento do serviço. O problema acontece porque o número de leitos do HU não é suficiente para atender a demanda da população e os pacientes que são levados para a unidade hospitalar, precisam esperar por uma vaga nas macas do Samu ou do Corpo de Bombeiros.
De acordo com o coordenador geral do serviço, Tiago Acioli, esse é um problema recorrente. “Sempre tivemos problemas com a retenção de macas. Nossos equipamentos ficam presos e enquanto isso, está acontecendo uma grande demanda para atender ocorrências e a gente não pode atender porque nossas macas estão presas no HU”, explica Tiago.
Ainda segundo o coordenador, atualmente o Samu possui 17 macas, o que ainda não é suficiente. “O ideal é uma maca por ambulância, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Mas, nós temos mais de quatro macas para três Unidades de Suporte Básico (USB) e uma de Unidade de Suporte Avançado (USA). E estamos providenciando a compra de mais macas, ou seja, trabalhamos com suporte reserva”, ressaltou.
O problema foi oficializado e a Secretaria de Saúde já entrou em contato com o Hospital Universitário. “Já tivemos dias que passamos 12 horas sem nenhuma maca. O Samu recebeu ligações e não teve como ir. Não temos o que fazer porque o Ministério da Saúde diz que só podemos sair com a ambulância completamente equipada”, detalhou o profissional.
De acordo com o coordenador geral do serviço, Tiago Acioli, esse é um problema recorrente. “Sempre tivemos problemas com a retenção de macas. Nossos equipamentos ficam presos e enquanto isso, está acontecendo uma grande demanda para atender ocorrências e a gente não pode atender porque nossas macas estão presas no HU”, explica Tiago.
Ainda segundo o coordenador, atualmente o Samu possui 17 macas, o que ainda não é suficiente. “O ideal é uma maca por ambulância, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Mas, nós temos mais de quatro macas para três Unidades de Suporte Básico (USB) e uma de Unidade de Suporte Avançado (USA). E estamos providenciando a compra de mais macas, ou seja, trabalhamos com suporte reserva”, ressaltou.
O problema foi oficializado e a Secretaria de Saúde já entrou em contato com o Hospital Universitário. “Já tivemos dias que passamos 12 horas sem nenhuma maca. O Samu recebeu ligações e não teve como ir. Não temos o que fazer porque o Ministério da Saúde diz que só podemos sair com a ambulância completamente equipada”, detalhou o profissional.
Enquanto a questão não é solucionada, Tiago garante que a população é a maior prejudicada. “O maior prejuízo não é para o Samu, é para a população que fica prejudicada porque não está tendo acesso a um serviço de urgência e emergência pré-hospitalar que a gente oferece. Uma pessoa dentro do hospital tem assistência, mesmo ela estando em uma maca ou em um leito. Mas, o paciente que está na rua, ou em casa, não tem”, assegurou o coordenador.
Em nota, assessoria do Hospital Universitário informou que as macas do Samu, retidas na unidade hospitalar, estão ocupadas por pacientes socorridos pelo serviço e que aguardam a disponibilidade de leitos ou reavaliação médica.
A nota diz ainda que a retenção acontece porque o HU, é o único hospital de referência para politraumatizados numa região de 53 municípios e que opera acima de sua capacidade máxima, com taxa de ocupação de leitos de 120%.
(fonte: Taisa Alencar Do G1 Petrolina)
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