Comerciantes acreditam que procura aumente na segunda quinzena.
Rebanho pode ter diminuído por causa da seca.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa iniciou no dia 1º de novembro e os criadores têm até o final do mês para imunizar o rebanho. Em Petrolina, no Sertão pernambucano, a procura pelas vacinas ainda está pequena e os donos das lojas de produtos veterinários, onde os produtos são vendidos, acreditam que a procura aumente na segunda quinzena de novembro.
De acordo com o dono de uma das lojas, Leandro Duarte, os criadores deixam sempre para imunizar o rebanho perto do final do prazo. “As pessoas vêm fazendo conta para tentar barganhar junto às associações, que vêm fazendo um trabalho importante. Acredito que na última quinzena deva ter uma procura maior”, disse.
Outro fator que também pode ter contribuído para a diminuição da procura é a seca. “A seca provocou em muitos criadores a necessidade de vender parte do seu rebanho. Então a tendência é de ter diminuído o número de animais”, acredita Leandro Duarte. Apesar destes fatores, o proprietário acredita que deverá vender cerca de 30 mil doses.
Nas cidades de Petrolina, Lagoa Grande, Dormentes, Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Afrânio, os criadores de 57.844 bovinos e bulalinos precisam ficar atentos para imunizar o rebanho. A meta é que, pelo menos, 90% destes animais sejam vacinados. A campanha da primeira dose, realizada em maio deste ano, conseguiu vacinar 98,53% dos mais de 60 mil animais da região.
Pernambuco foi reconhecido em 2014 como área livre da doença. E para permanecer com este certificado é preciso que os criadores continuem imunizando os animais. A vacina custa em média R$ 20.
O veterinário Rogério Maia destaca que a vacinação é uma questão de saúde humana também. “A aftosa traz prejuízo econômico e financeiro aos criadores. Bem como o risco de transmissão aos seres humanos, pois é uma doença contagiosa. Daí a importância de ter um controle da doença”, destacou.
Penalizações para inadimplentes
O criador que deixa de vacinar em qualquer uma das etapas, fica como inadimplente. Ele é impedido de ter o crédito rural, de transitar com seus animais ou comercializá-los e de participar de feiras. O inadimplente também fica passivo de multa, caso vacine e não declare na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). Na primeira vez que isso ocorrer, a multa é de R$ 60, mas, em caso de reincidência, pode chegar a R$1.500
(fonte: Do G1 Petrolina)
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