Em Petrolina, manifestantes cobram respostas sobre morte de Beatriz

Manifestantes com faixas cobram justiça e solução para Cadso Beatriz em Petrolina (Foto: Taisa Alencar / G1)

Um pequeno grupo de pessoas estiveram reunidos, nesta quarta-feira (30), em frente ao colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para cobrar respostas sobre a morte da menina Beatriz Angélica Mota. A criança foi assassinada a facadas, durante uma aula da saudade das turmas do terceiro ano, no dia 10 de dezembro de 2015.
Entoando gritos de 'Queremos respostas' e 'Queremos Justiça', o movimento organizado pelo grupo 'Somos Todos Beatriz', ganhou o apoio de motoristas e de populares que passavam pelo local. A comerciante e integrante do grupo, Georgia Torres, tem um filho de 12 anos que estuda no colégio. Segundo ela, depois das novas informações sobre o caso, a preoupação aumentou.
“Depois dessas revelações que o delegado fez, pede uma resposta, porque é como a gente suspeitava, são funcionários da escola.  E eu tenho um filho que estuda no colégio e além da preocupação com o crime, tem a preocupação como mãe também. Hoje vim deixar ele aqui e dói muito. É como se você tivesse entregando seu filho para um matadouro. Da a impressão de que se aconteceu com outro, vai acontecer com você também. Fica esse receio e uma inseguração”, lamenta.
Manifestantes fizeram faixas e realizaram o protesto na Praça Maria Auxiliadora em frente ao colégio de Beatriz (Foto: Taisa Alencar / G1)Manifestantes fizeram faixas e realizaram o protesto
na Praça Maria Auxiliadora em frente ao colégio de
Beatriz (Foto: Taisa Alencar / G1)
A professora Leide Lopes, também participou do ato. “A gente está aqui porque é uma criança, eu sou mãe, ela morreu de uma forma, que a gente precisa de uma explicação, precisa de uma resposta. Não é justo o que aconteceu com Beatriz e alguns questionamentos vêm a nossa mente. Porque essa escola está funcionando como se nada tivesse acontecido? São perguntas que precisamos ter respostas e os cuplpados estão ai, livres, podendo fazer isso com outra criança”, disse.
A autônoma Daniela Castro participou da mobilização em solidariedade a família de Beatriz. “Simplesmente sou mãe, ser humano e sinto na pela o que a mãe, Lucinha e Sandro estão passando depois que perderam Bia. Então, estamos aqui clamando que quem viu, possa ajudar a elucidar esse crime, para que o caso seja resolvido e que não fique mais dúvida. Perguntas temos muitas, mas precisamos de respostas. Sabemos que existe um psicopata solto”, desabafou.
A aposentada Risalva de Souza Soares, tem dois netos no colégio e diz que está assustada com as informações divulgadas nesta terça-feira (29), pelo delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira.  “Ontem mesmo eu não consegui nem dormir. A gente que é ser humano, ver isso com uma criança, não tem como acreditar. E poderia ter sido com qualquer outra criança. É muito triste, mas quem fez vai aparecer”, disse.
Antes do encerramento do protesto, uma funcionária do colégio chegou a virar para os manifestantes e disse que o ato era 'ridículo' e que tinha muito orgulho da instituição. Ela foi retirada do local por uma outra mulher. Outros profissionais acompanharam o movimento de dentro da escola.  (Taisa Alencar Do G1 Petrolina)
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