
Missa celebra 5 meses de morte de Beatriz Mota em Petrolina (Foto: Juliane Peixinho / G1)
Uma missa foi promovida na noite desta terça-feira (10) na capela do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. A celebração religiosa aconteceu em memória aos 5 meses da morte da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada brutalmente com 42 facadas no dia 10 de dezembro durante uma festa de formatura no colégio. Participaram da missa, estudantes da escola, funcionários e pessoas solidárias à solução do crime de Beatriz.
A missa começou às 18h e foi celebrada pelo padre Antônio Moreno, diretor do colégio dom Bosco de Petrolina. O ato durou uma hora e aconteceu seguindo a tradição católica com o ato penitencial, aclamação, comunhão e finalização.
A diretora do colégio nossa Senhora Auxiliadora, irmã Júlia Maria de Oliveira, relatou que a missa é um movimento celebrativo assim como outros já realizados em homenagem a ex-aluna Beatriz Angélica Mota. “Nós promovemos uma missa de 7º dia e a missa de 1 mês de morte de Beatriz e fizemos outros momentos de celebrações mais internos com os nossos alunos, como uma semana pela paz, também construímos um terço e os estudantes vieram à capela rezar. Agora estamos realizando esse momento que é celebrativo homenageando a Beatriz que infelizmente foi assassinada no nosso colégio”.
De acordo com irmã Júlia, a escola tomou as providências que cabiam à instituição e agora aguarda por justiça. “A escola teve outras iniciativas que foram mais técnicas através dos nossos advogados, a implantação de uma assessoria de imprensa e a polícia. Nós realizamos tudo que estava ao nosso alcance. Estamos solidários à família e nós sofremos com isso, porque queremos a elucidação do caso e clamamos por justiça. Não ficamos em paz enquanto esse crime não for desvendado”, ressalta.
A enfermeira aposentada, Aldenir Coelho, esteve na missa e se comoveu com a celebração. “Eu soube da missa de falecimento de Beatriz e isso me comoveu, porque acredito que qualquer família sentiu com essa crueldade cometida a uma criança inocente. Não tenho veículo com a família, sou moradora de Petrolina, mas é muito doloroso desde que essa criança foi assassinada, mas é pedir a Deus e orar pela família que suporte essa dor”, argumenta.
O economista Joaquim Florêncio Coelho compareceu a missa. Ele disse que se sentiu afetado com o crime. “Foi um fato lamentável, atingiu todo mundo, todos nós petrolinenses, juazeirenses, professores e escola. Todos nós estamos com um pedaço arrancado, esse fato precisa ser descoberto, evidenciado até que se encontre os assassinos”.
Em nota, os pais de Beatriz Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota informaram que não compareceram à missa, por não se sentirem seguros em participar de eventos promovidos pelo Colégio, pois alegam que existem, por parte da Polícia Civil, fortes indícios de que pessoas ligadas ao Colégio tenham participado do crime de Beatriz Angélica. informações da Juliane Peixinho Do G1 Petrolina.
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