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A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro para a Justiça Federal no Paraná.
Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente seria o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.
Em março, a juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal.
Com isso, o processo vai integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.
A magistrada também retirou o sigilo do processo.
Em nota divulgada em março pelo Instituto Lula, a defesa do ex-presidente Lula informou que vai pedir a impugnação da decisão e recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo alegando que não há qualquer elemento concreto que possa vincular o triplex ou a suposta reforma realizada no imóvel a desvios da Petrobras, como afirma a decisão. Ainda segundo a nota, o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal.
Os promotores do Ministério Público de São Paulo Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família.
Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua mulher, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro. Informações da Agência Brasil.
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