Família cobra prisão do suspeito de matar Alison Dantas em Petrolina

Degelado Marceone Ferreira
(Foto: Taisa Alencar / G1 )

Familiares do jovem Alison Dantas Nunes, 19 anos, assassinado em outubro do ano passado no bairro Quati, Zona Norte de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, estiveram nesta quarta-feira (6), na Delegacia de Homicídios para cobrar resultados da investigação sobre o caso. Oito meses após o assassinato, o suspeito ainda não foi preso.

O crime ocorreu no dia 30 de outubro de 2015. De acordo com a polícia, o jovem foi atingido por golpes de facão, por um vizinho que acusou o garoto de usar a internet da casa onde morava através da rede wifi.

Nesta quarta-feira (6), os moradores e os familiares formaram uma comissão para pedir justiça para o crime. Eles foram até a Delegacia Seccional, no Centro da cidade, entregar um documento à delegada responsável pelo caso, Sara Machado.

Manifestação pede celeridade ao autor do assassinato de Alisson Dantas (Foto: Isa Mendes/TV Grande Rio)

A mãe de Alisson falou sobre a demora para prender o suspeito. “Eles sempre dizem que o mandado foi expedido, que qualquer policial pode prender ele e que o que a delegacia podia fazer, já foi feito. Mas, o que a gente cobra é o empenho deles, na busca. Se ninguém faz nada, se ficar parado, não acontece a prisão. Os que nos deixa indignados, é que o pessoal da família dele está reconstruindo a vida, reconstruindo aquele castelo de horror que ele morava. Quando esse psicopata for preso, meu filho não vai voltar, mai a justiça será feita”, desabafou.

Quem recebeu a comissão foi o delegado seccional, Marceone Ferreira. Ele disse que o caso agora está na justiça e que esta semana ainda o caso ganhará atenção especial.

“No caso do Alisson, já tivemos a investigação concluída dentro da Polícia Civil. No dia seguinte após o fato, a prisão do autor já tinha sido decretada a pedido da autoridade policial. Infelizmente o autor ainda está foragido. Mas vamos intensificar o trabalho para que esse mandado de prisão seja exeutado”, enfatizou.

Crime
O jovem recebeu por golpes na cabeça, membros inferiores e superiores. Ele teve a mão decepada, um dedo da mão direita e sofreu traumatismo craniano. Alison morreu depois de passar três dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário.

G1 Petrolina