Atraso na entrega dos Correios gera reclamações em Petrolina, PE

(Reprodução / TV Grande Rio)

Moradores reclamam da demora dos Correios na entrega de correspondências e encomendas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Há bairros do município que nunca receberam a visita de um carteiro. De acordo com o Sindicato dos Carteiros, são 52 distritos e apenas 30 carteiros. Com isso, mais de 400 mil correspondências estão paradas na agência dos Correios da cidade.

O aposentado Luiz Alves dos Santos disse que a fatura do cartão de crédito está vencida desde o começo do mês passado, mas isso, porque a fatura vence no dia 7 e a fatura chega sempre com atraso. “Não é só a fatura do banco, é carta quando vem, outras coisas, tudo. O que pertence ao correio, tudo só chega atrasado. E é uma falta de responsabilidade e é uma deficiência muito grande e a gente não pode permanecer com uma situação dessa”, relata.

A reclamação do Jardim Petrópolis é a ausência de carteiros. “A gente não pode ir lá reclamar, porque se for reclamar dizem que é pouca gente para trabalhar. Pois tem que botar funcionários para entregar as coisas em dias e correr tudo em paz”, revela o jardineiro, José Gerimário Galvão da Silva.

O problema não acontece apenas nos bairros periféricos, no centro de Petrolina, a reclamação é a mesma. Os moradores informam que os correios só passam uma vez no mês e isso acaba atrasando todas as contas. “Os correios recebem para prestar esse serviço. Aquilo que pode ser retirado pela internet é feito, mas tem determinadas correspondências como senha de cartão, os próprios cartões de plano de saúde e ficam retidos e a gente fica sem poder utilizar”, destaca o aposentado Ulisses Coelho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Carteiros de Petrolina, Antônio Lira, falta gente para realizar o trabalho. Com o deficit, mais de 400 mil correspondências estão paradas na agência dos Correios. “Nós não temos funcionários suficientes para desempenhar essas funções, por exemplo. Nós temos 52 distritos e 30 carteiros, então tem 22 postos de trabalho vagos e a conta nunca vai fechar”, argumenta. informações do G1 Petrolina.