Cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos abordará condição humana e inclusão

(Reprodução / br.sputniknews)


Os diretores criativos da cerimônia de abertura da Paralimpíada no Rio de Janeiro, designer Fred Gelli e escritor Marcelo Rubens Paiva, revelaram em entrevista à imprensa que o espetáculo se dedicará menos a contar a história do Brasil e mais a abordar a condição humana.

A festa terá como lema a frase "O coração não conhece limites" e também a frase em inglês "Everybody has a heart", que funciona com um duplo sentido que pode ser traduzido para "Todo mundo tem um coração/ todo corpo tem um coração".


Estamos ligados na humanidade, no ser humano, na condição humana, no sentido, na dificuldade, na solidariedade, no amor, no coração. É muito mais gostoso de criar" – afirmou Marcelo Rubens Paiva, que é cadeirante.

Elementos nacionais, no entanto, também estarão presentes, como as praias cariocas, consideradas locais democráticos pela equipe. Marcelo disse ver a Paralimpíada como a maior bandeira de uma nova visão de mundo que não encara o homem com apenas um padrão, mas com diferentes formatos possíveis.

O espetáculo contará com um elenco de 2 mil voluntários e 78 bailarinos, além de duas companhias de dança de cadeirantes. Mais 500 profissionais estarão envolvidos. O Comitê Rio 2016 colocou 45 mil ingressos à venda e 4 mil ainda não foram comprados. A capacidade será de 50 mil pessoas e os outros lugares serão ocupados por convidados. O protocolo prevê que o presidente da República, Michel Temer, declare os jogos abertos, assim como na Olimpíada.

A cerimônia está marcada para as 18h15 da próxima quarta-feira (7), no estádio do Maracanã. O término está previsto para as 21h.  informações da Sputnik Brasil



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