O Rei Pelé atuou por Santos e Cosmos em sua carreira (Reprodução / Foto: Ivan Storti/Santos)
Após várias semanas de negociações, o Santos bateu o martelo no último sábado e decidiu ficar no CT Rei Pelé durante sua pré-temporada em 2017. O Peixe tinha a possibilidade de ir para Miami, nos Estados Unidos, ou Marrakech, no Marrocos. Porém, a negativa não impede a diretoria do alvinegro de tentar emplacar pelo menos uma viagem internacional em janeiro.
A cúpula santista está negociando um amistoso contra o New York Cosmos, o outro único time da carreira de Pelé, para a segunda quinzena de janeiro. O próprio Rei deve estar presente em um possível duelo entre as equipes.
Inicialmente, o Santos já iria jogar contra o Cosmos durante a pré-temporada de 16 dias nos Estados Unidos. Porém, como recusou a oferta da Miami Cup, o Peixe pretende visitar a terra do Tio Sam apenas para disputar o amistoso. Logo em seguida, o elenco e a comissão técnica retornariam ao Brasil, continuando a preparação normal no CT Rei Pelé.
O presidente do clube Modesto Roma Júnior deve conversar com o técnico Dorival Júnior nos próximos dias para dar uma resposta aos americanos. Como o jogo não afetaria completamente a preparação do Peixe para a temporada, a tendência é que a diretoria aceite a oferta.
“Estamos negociando só o jogo contra o Cosmos em Miami e é bem possível para a segunda quinzena de janeiro, com a presença de Pelé”, disse o mandatário em entrevista na rádio La Província.
Vale lembrar que a decisão de não viajar para fora do Brasil durante a pré-temporada foi bem vista pelo treinador santista, que pretende fazer uma boa preparação para a disputa da Copa Libertadores de 2017.
“Aqui, temos tudo que necessitamos. Perderíamos dois períodos de treino na ida e na volta, com competição (Libertadores) que se inicia no dia 28 de janeiro. Equipes que foram para fora no começo deste ano tiveram dificuldades no primeiro semestre. Se espaçarmos nossa pré-temporada, podemos morrer em março ou abril. Gostaríamos de estar lá fora promovendo o Santos, mas não existe promoção maior do que estar na Libertadores brigando por algo maior. Não interferimos na decisão do presidente, ele ouviu a todos, mas a decisão foi correta, na minha concepção”, afirmou Dorival. informações da Gazeta Esportiva.
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