(Foto: Imagem / TV São Francisco)
O cenário preocupa trabalhadores que dependem da água da barragem para sobreviver. É o caso do agricultor George Ozênio dos Santos, que relata um prejuízo de R$ 30 mil, após perder metade da plantação de goiaba no ano passado, por falta de irrigação. Ele mora em Juazeiro, a cerca de 40 km da barragem, e usa as águas do lago do Sobradinho, para molhar a plantação localizada em Algodões, que fica a 5 km da barragem.
"A goiaba ela não pode faltar água. Ela contraí uma doença chamada nematoide. Daí o fruto não cresce e ela mesmo você molhando, ela morre”, explicou.
Além de George, os outros produtores agrícolas que plantam próximo à barragem se preocupam. Eles dizem que a situação vai piorar se não chover nos próximos meses, pois será necessário transferir a bomba que capta água para irrigar a plantação por mais cinco quilômetros de distância pra dentro da represa.
De acordo com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), responsável pela operação da barragem, a Bacia Hidrográfica do São Francisco está com nível baixo desde 2013. Apesar de ser uma das principais fontes de recursos hídricos da região nordeste, a barragem tem ainda a função de geração de energia elétrica.
Segundo a Chesf, a baixa no volume da represa não vai comprometer o abastecimento de energia, porque o operador nacional do sistema “elétrico-nos” tem um modelo integrado de geração de energia que vem de outras hidrelétricas, e conta também com a geração da energia eólica e térmica. As informações são do G1 BA.
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