Família cobra alimentação especial e tratamento para menino com doença rara em Petrolina (PE)

(Reprodução / TV Grande Rio)


Um menino de dois anos tem um grave problema no coração e, por isso, precisa de tratamento e alimentação especial em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a família, a justiça determinou que o município pagasse parte do tratament, mas a prefeitura não cumpriu a decisão.

Pedro Lucas se alimenta através da sonda. Ele tem uma doença rara: a "tetralogia de falloh", um problema no coração que faz com que o sangue não seja oxigenado em quantidade suficiente para chegar aos outros órgãos.



Segundo a família, até um ano e seis meses, o menino andava e falava normalmente, mas como a doença foi descoberta apenas aos oito meses de idade, o tratamento correto não pôde ser feito. Hoje ele não fala, não anda e apenas se alimenta com um leite especifico.

A lata com 400 gramas dura apenas dois dias e custa R$37 reais. A lata maior, dura 5 dias mas custa o dobro, R$74 reais. O Pedro consome seis latas de 900 gramas, uma alimentação cara, que a família não tem condições de custear.

Desde 2016, a família entrou na justiça pra solicitar a ajuda da Prefeitura de Petrolina. A primeira ação, foi em setembro de 2016. Na decisão, a justiça determinou que "o município fornecesse 12 latas de leite por mês”, o que não foi cumprido. No início do ano, a família ganhou outra ação.

A dona de casa, Amanda da Silva Medrado, explica que não recebeu todo o valor para custear a alimentação do filho. “Do valor que era para ser R$1.800 para os três meses , o único dinheiro que eu recebi deles foi R$420”, explica.

A família solicitou ainda na AME do bairro Mandacaru, o acompanhamento de nutricionista, fonoaudióloga e neurologista para a criança, mas disse que até agora não recebeu nenhuma resposta. “Fica muito complicado. Teve dias que ele não teve o leite e chegou o dia de faltar o leite dele. E uma vez eu dei um leite que não era para ser o leite dele e foi quando ele adoeceu”, ressalta Amanda.

A assessoria da Prefeitura de Petrolina informou ao G1 que está apurando a reclamação, já que envolve uma ordem judicial e deve encaminhar uma resposta a solicitação. Informações do G1 Petrolina.

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