(Foto: Pedrosa Neto/Amazônia Real)
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também já havia embargado, na semana passada, o mesmo depósito de rejeitos e uma tubulação de drenagem da área industrial da refinaria. Além disso, a autarquia aplicou multas que somam R$ 20 milhões.
Laudo do Instituto Evandro Chagas, vinculado ao Ministério da Saúde, comprovou que um depósito de resíduos da mineradora transbordou há cerca de três semanas despejando uma quantidade incerta de rejeitos tóxicos no meio ambiente.
De acordo com o documento, o vazamento colocou em risco a saúde da população de três comunidades da região: Bom Futuro, Vila Nova e Burajuba. O caso foi denunciado pelos próprios moradores, que notaram a alteração na cor da água de igarapés e de um rio.
A Hydro Alunorte é considerada a maior refinaria de alumina (matéria-prima para produção de alumínio) do mundo e opera em Barcarena desde 1995. Ela nega que tenha havido vazamento ou transbordamento de resíduos sólidos de sua produção.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da mineradora informou que o prazo para recorrer da decisão expira na sexta-feira (9). "Estamos dialogando e aguardando o resultado destes diálogos antes de ter uma posição final [sobre o recurso]. Nossa prioridade é o diálogo e a cooperação ampla e aberta com as autoridades", afirmou a empresa, em nota. As informações são da Agência Brasil.
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