José Cruz/Agência Brasil
O presidente do BNDES deu detalhes do caso de Cuba, cujo saldo devedor é de quase US$ 600 milhões. As parcelas em atraso somam cerca de R$17,5 milhões. "Estamos empreendendo uma série de ações no sentido de recuperar o pagamento das operações. O governo de Cuba tem se mostrado solícito, aberto a buscar soluções. Alega, no entanto, que em virtude de questões climáticas e financeiras do país, não tem tido a capacidade de honrar totalmente os pagamentos", explicou.
Dyogo Oliveira disse que os cubanos vêm fazendo pagamentos parciais na medida da sua capacidade financeira. "Nesse momento, nosso esforço é encontrar alternativas para que eles possam retomar os pagamentos e voltar à adimplência", finalizou.
A maior parte do dinheiro foi destinada às obras de modernização do Porto de Mariel, executadas pela construtora brasileira Odebrecht. A primeira fase das obras foi inaugurada em janeiro de 2014.
No caso da Venezuela, os empréstimos, aprovados em 2004, foram para exportações de bens e serviços por meio da Odebrecht, responsável pela expansão do metrô de Caracas e obras de irrigação em Maracaibo, no noroeste do país. Na ocasião, foram liberados US$ 194,6 milhões. As informações são da Agência Brasil.
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