Em Petrolina, ministro da Educação diz que contingenciamento não afetou diretamente o funcionamento de nenhuma instituição de ensino

(Foto: Jonas Santos/Divulgação)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta segunda-feira (17), durante um evento para a liberação de recursos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, que o contingenciamento não afetou diretamente nenhuma instituição de ensino no país.

“A gente já recebeu todos os reitores que quiseram conversar com a gente. A gente já está falando de contingenciamento há dois meses e pouco. No começo os grandes veículos de comunicação disseram: Olha vai fechar, vai quebrar, vai falir e absolutamente não tem um único exemplo até agora de aula interrompida, fruto do contingenciamento, porque a verdade aparece. Passado dois meses, a verdade apareceu. A gente está tendo que apertar o cinto em 3,5% que é administrável e isso não afetou diretamente o funcionamento de absolutamente nenhuma instituição de ensino no país”, ressaltou.
As reitorias das universidades federais dizem que podem ficar sem recursos para operar já a partir do segundo semestre. No total, considerando todas as universidades, o corte é de R$ 1,7 bilhão, o que representa 24,84% dos gastos não obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento total das federais.

Durante a solenidade em Petrolina, houve a liberação de recursos para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertã-PE), campus Petrolina e Ouricuri, destinados para a aquisição de mobiliário e obras. Também foi assinado um termo de liberação de R$ 2,1 milhões para os municípios pernambucanos de Afrânio, Araripina, Bodocó, Dormentes e Serrita. Foi anunciada ainda a liberação de R$ 5,73 milhões para Petrolina, para a construção de uma escola e de 12 salas no bairro do Quati II e à compra de equipamentos de climatização.

"A gente está investindo nas áreas que a gente vê maior retorno para a sociedade, Educação Básica, Fundamental e Técnico. A gente já está conseguindo achar algumas fontes de recurso. O orçamento foi muito mal tratado nos últimos anos, a crise foi muito severa e agora a gente está conseguindo colocar a casa em ordem devagarzinho e vai conseguindo priorizar, onde a gente vê o maior retorno para a sociedade como um todo”, esclareceu. As informações são da Juliane Peixinho / G1 Petrolina.

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