O deputado federal, Alexandre Frota (PSL-SP) — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Frota – que chegou a ser coordenador do PSL na comissão especial que tratou a proposta – foi o único parlamentar a se abster, contrariando a orientação do partido para a votação.
“Ontem, quando eu cheguei aqui [na Câmara], o Luciano Bivar [presidente do PSL] me informou que eu não era mais o vice-presidente do PSL e que eu estava saindo da coordenação da [reforma] Tributária, que eu tinha sido convidado por ele mesmo devido ao sucesso que tive na da Previdência. Além disso, que eu tinha perdido os meus três diretórios, inclusive o da minha cidade de Cotia”, afirmou Frota.
De acordo com o deputado, a retirada das posições foi feita a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem Frota tem feito críticas nas redes sociais.
“Eu acredito que o Bolsonaro tenha pedido isso porque disse que estava decepcionado com ele, que não achava que a indicação do Eduardo como embaixador era a mais correta. Fui surpreendido com essas mudanças”, disse.
Segundo Frota, sua abstenção não alterou o resultado final da votação.
“O governo não tinha necessidade mais que eu votasse naquele momento com eles. Eu passei a tarde com o [presidente da Câmara] Rodrigo Maia fazendo o mapeamento. A gente já sabia que chegaria a 360 ou 370 votos. Até ontem, eu votei todas as vezes com o governo. Às vezes até discordando, mas acompanhando a orientação de bancada”, afirmou. As informações são de Marina Pinhoni, G1 SP.
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