Das 48 ambulâncias fiscalizadas em Pernambuco, 45 foram autuadas pela PRF — Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação
O assessor de comunicação da PRF, Cristiano Mendonça, aponta que a maioria das autuações foram por atraso no licenciamento da ambulância e falta do curso para Condução de Veículo de Emergência (CVE).
"Quem tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas não tem o CVE, não pode dirigir uma ambulância. O curso serve para que o motorista tenha noção dos riscos que esse trabalho implica. Afinal, eles estão carregando vidas", afirma.
Mau estado de conservação dos pneus, excesso de lotação e falta de equipamentos obrigatórios, como maca e outras ferramentas emergenciais, também estão entre os problemas mais comuns.
Os motoristas que transportavam pacientes e tinham condições de trafegar sem oferecer riscos foram multados, mas liberados para posterior regularização. Quem recebeu a notificação deve regularizar a situação do veículo e se habilitar para conduzir ambulâncias.
"São cinco dias úteis para apresentar à PRF todas as infrações resolvidas. Caso contrário, a ambulância pode ser apreendida", alerta.
A iniciativa foi intitulada como "Asclépio", em alusão ao Deus da medicina, e teve como objetivo coibir irregularidades e evitar acidentes causados pela má conservação dos veículos de emergência. Participaram as seis delegacias da PRF, indo da Região Metropolitana do Recife até a unidade de Petrolina, no Sertão. As informações são do G1 PE.
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