Regina Duarte toma posse e diz que buscará 'pacificação e diálogo permanente' com o setor cultural

Regina Duarte durante assinatura do termo de posse no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/GloboNews

A atriz Regina Duarte tomou posse nesta quarta-feira (4) como secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro em cerimônia realizada pela manhã no Palácio do Planalto, em Brasília. A atriz é a quarta ocupante do cargo em 14 meses.

A nomeação foi publicada na edição desta quarta do "Diário Oficial da União". Também foram publicadas ao menos 12 exonerações de servidores em cargos de chefia, feitas pela nova gestão.

No discurso, Regina Duarte disse que vai buscar o diálogo e a pacificação do governo com o setor cultural.

"Meu propósito aqui é pacificação e diálogo permanente com o setor cultural, com estados e municípios, com o parlamento e com os órgãos de controle", afirmou a nova secretária.

Ela disse ainda que sua gestão à frente da pasta tratará a cultura como geradora de emprego, renda, educação e inclusão social.

“Uma cultura forte consolida a identidade de uma nação. A cultura é um ativo que gera emprego, renda, inclusão social, impostos, acessibilidade e educação. E é nisso que acreditamos”, completou.

De acordo com o Ministério do Turismo, pasta à qual a secretaria está vinculada, Regina Duarte vai comandar um orçamento de R$ 2 bilhões em 2020.

A nova secretária disse que o dinheiro que terá à disposição é suficiente para se fazer cultura e arte "criativamente". No entanto, afirmou também que é possível fazer "mais com mais".

“Acredito que se possa fazer muita cultura, fazer arte e tudo, com os recursos que temos, criativamente, como nos meus tempos de amadora”, disse a secretária. "Acredito também que se possa fazer mais com mais", completou.

Regina afirmou também que "vai passar o chapéu" em busca de mais recursos para a área.

"Acredito na busca da beleza, e já sabemos que beleza é inerente ao conceito de arte e assim para não fugir à regra na busca de uma beleza maior, vamos passar o chapéu, como de praxe, por que não? Se a vontade de fazer mais é grande, e os recursos são escassos, vamos passar o chapéu, sim”, concluiu a atriz. As informações são de Luiz Felipe Barbiéri e Guilherme Mazui, G1 — Brasília.

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